Foto: Dênio Simões/Agência Brasília


Após o recesso parlamentar, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) retoma suas atividades em meio à crise política gerada pelas denúncias de corrupção nas Secretarias de Saúde e Fazenda. Apesar de estar prevista sessão plenária para esta terça-feira (02), nenhum projeto do Executivo, como o das Organizações Sociais (OS), deverá ser discutido e votado. Ao que tudo indica será um dia apenas de discussões e pronunciamentos dos parlamentares.


De acordo com a presidente da Casa, deputada Celina Leão (PPS) o colégio de líderes vai analisar a crise e elaborar um cronograma de projetos que serão apreciados neste semestre. “Vamos discutir bastante com os deputados e fazer um cronograma de votação de projetos importantes. Já está na pauta o segundo turno que veda as OSs e devemos votar a Lei do Silêncio no dia 30, que é um projeto polêmico”, esclareceu.

Celina disse que a CLDF irá trabalhar arduamente em prol da população do DF. “Independente da crise a população não pode pagar um preço alto. Por isso temos que administrar com equilíbrio e harmonia e sempre com foco na população”, declarou.
CPI da Saúde

Na próxima quarta-feira (3) a CPI da Saúde irá se reunir em plenário para votar os requerimentos de convocação e convites de várias pessoas citadas nas gravações divulgadas pela presidente do SindSaúde, Marly Rodrigues. As datas dos depoimentos serão definidas pelos parlamentares, no mesmo dia.

Serão convocados o subsecretário de Logística e Infraestrutura da Secretaria de Saúde, Marcello Nóbrega, o secretário de Fazenda do DF, João Antônio Fleury além de Marco Júnior, Ricardo dos Santos, Vanderlan Vieira, Caio Barbieri, Ivan Castelli, João Bosco do Vale, Raimundo Hosano, Rodrigo Oliveira e Marcelo Pereira (“Radical”), apontado como suposto intermediário em transações que envolvem cobrança de propina em contratos na Secretaria de Fazenda.