Vigilante ressalta a importância do modelo de ensino e aponta falta de professores especializados e alta taxa de evasão como problemas a serem enfrentados pelo poder público.
A Câmara debateu o desmonte na Educação para Jovens e Adultos (EJA) em uma audiência pública nesta segunda-feira (4). Proposto pelo deputado Chico Vigilante (PT), o evento ocorre no plenário da CLDF às 19h e visa a encontrar soluções que fortaleçam a educação e garantir a execução de políticas públicas, previstas no Plano Distrital de Ensino e no Plano Nacional de Educação.
O EJA é uma modalidade de ensino, que engloba toda a educação básica, voltada para quem não concluiu os estudos no tempo ou idade regular. Em vez de refazer séries inteiras, o aluno cursa apenas as matérias que reprovou na última escola onde estudou, dessa forma, cada seis meses de EJA equivalem a um ano letivo no ensino regular. Essa rapidez é importante para os alunos, frequentemente adultos ou idosos inseridos no mercado de trabalho, que não podem se dedicar apenas aos estudos.
Dentre as principais adversidades estruturais, administrativas e pedagógicas enfrentadas, Vigilante destaca a falta de professores especializados e a alta taxa de evasão. Ele também ressalta a importância do modelo de ensino, e da educação como um todo, na formação de cidadãos: "Acredito que a educação deve ser entendida como uma prática libertadora. Ela tem o papel de reconstruir a sociedade, por meio da homogeneização das desigualdades, formando indivíduos críticos, conscientes e estimulados para o desenvolvimento cognitivo e socioeconômico", explicou.
Victor Cesar Borges (estagiário)
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa
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