MST, Acilino Ribeiro e Superintendente do SPUDF, são alvos de matéria falsa na revista ISTOÉ e movimentos sociais reagem com fúria e fogo em defesa dos três. 

Matéria da IstoÉ tem efeito contrário. Une movimentos sociais e investigações feitas por ONGs levam a descoberta do envolvimento da revista com grileiros, grande especulação imobiliária e os serviços secretos dos EUA e de Israel. 

Indignados com matéria falsa e provavelmente paga por grileiros visando atingir o MST e seus principais líderes e o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF, Acilino Ribeiro, considerado um dos maiores inimigos dos grileiros de terra no DF, além da Superintendente do SPU no Distrito Federal, Fabiana Torquato, os movimentos sociais em Brasília e em todo o país reagiram revoltados e de forma enfurecida as acusações feitas contra os mesmos. 

Tanto o MST, como Acilino Ribeiro e Fabiana Torquato soltaram nota de repúdio, indignados com a atitude da Revista IstoÉ, que em matéria paga por grileiros de terra que atuam no DF tiveram interesses contrariados. Em ação institucional desenvolvida pela Superintendente do SPU no DF e principalmente pela ação política do Subsecretário Acilino Ribeiro, que idealizou o Pacto Pela Paz na Terra, numa aliança do governo com a sociedade no combate a grilagem de terras públicas no Distrito Federal, batendo de frente com as organizações criminosas que pagaram a matéria, os mesmos foram duramente atacados pelo latifúndio que conseguiu apoio da Revista IstoÉ, ao que parece também com interesses imobiliários na região do Planalto Central e de grandes conglomerados econômicos que tem planos de grilarem de terras na região. 

O MST é acusado pela revista de arregimentar os sem terras sob a orientação política e estratégica do ex-guerrilheiro Acilino Ribeiro, hoje subsecretário de Movimentos Sociais do GDF, como também de usar a tática do enfrentamento direto com os grileiros, o que teria provocado uma reação de grupos criminosos que tiveram o apoio da revista para tentar denegrir a imagem dos três. Enquanto a superintendente do SPU é acusada pela Revista de legalizar as ações promovidas pelo MST, que supostamente segundo a revista seriam os “ideólogos” das ações de ocupação e por Acilino Ribeiro que seria o “estrategista” e “comandante” destas operações. 

Em investigação feita ponto por ponto das denúncias da IstoÉ publicada com o título: “A corrupção por trás das invasões do MST”, nossa reportagem investigativa apurou que: 

-1. -A reportagem acima citada versa sobre especulações, sem comprovações reais, próprio de matérias que objetivam a criminalização do Movimento e de Acilino Ribeiro, que é pré-candidato ao Senado no DF pelo PSB; 

- 2.-Acilino Ribeiro e Fabiana Torquato ocupam cargos públicos, e a relação entre os dois é apenas institucional. Não possuem nenhum vínculo com o Movimento Sem Terra, conforme o próprio MST afirmou em nota, cumprindo apenas papel de mediadores em suas funções. E as especulações da revista versam sob fatos que aconteceram em 2012, quando nem Acilino e nem Fabiana ocupavam qualquer cargo em qualquer governo. Seja federal ou no GDF. 

-3. Agentes da RENIC – Rede Nacional de Inteligência Cidadã, ONG que atua na proteção da Sociedade brasileira e em constante vigilância aos atos terroristas e criminosos do Estado Policial em que vive atualmente o povo brasileiro, e funciona como um “Serviço de Inteligência dos Movimentos Sociais”, quebrando o monopólio da atividade exercida pelo Estado, também apurou e descobriu que não existe nenhum indício de que o MST tenha invadido qualquer área em Vicente Pires ou no Taquari, e muito menos que exista esse tal projeto urbanístico para construção de 94 mil unidades na Fazenda Salvia, que é uma área rural e, portanto, proibida de ser construída conjuntos habitacionais de características urbanas, conforme diz a própria lei. A meteria seria, portanto, segundo a ONG, para criminalizar o MST e uma armação para derrubarem Acilino Ribeiro e Fabiana Torquato dos cargos que ocupam, por estarem contrariando interesses de grileiros na região. 

4. -A cartilha de “ações revolucionárias” que a matéria cita e que o jornalista diz ser o Manual de Orientação de Invasões do MST, foi escrita por Acilino Ribeiro na década de 1970, quando era um combatente guerrilheiro contra a ditadura militar e o MST nem existia, e publicada pela primeira vez em 1983, há 35 anos, distribuída mais de 50 mil exemplares em diversos países do mundo em eventos de movimentos sociais e partidos políticos que lutam contra o imperialismo e o sionismo, em quatro línguas diferentes além do português; espanhol, inglês, francês e árabe, e que será lançado em breve numa nova edição em livro. 

-5. Outra descoberta feita pela RENIC é de que existem faturas de pagamento a várias revistas, jornais e emissoras de Rádio e TVs do Brasil realizadas principalmente pelas embaixadas dos EUA e de Israel sob orientação da CIA e do MOSSAD, serviços secretos desses países e que promovem o terrorismo de Estado internacional para que as mesmas publiquem matérias criminalizando os movimentos sociais que lutam contra o imperialismo e o sionismo, caso do MST, e líderes internacionalistas como Acilino Ribeiro, caracterizando assim a ação dos meios de comunicação promovendo o terrorismo midiático. Pratica contumaz da Isto É e outros órgãos como a Veja e a Globo no Brasil. Isso inclusive alvo de uma matéria especial nos próximos dias por parte de nossa reportagem. 

-Segundo Mariana Pusk, dirigente do MDD – Movimento Democracia Direta, organização popular que apoia a luta pela Reforma Agrária, “É evidente que Acilino Ribeiro tem uma excelente relação com o MST, devido a sua trajetória política e por sua função de Subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF que é de fazer a interlocução entre o governo e os movimentos sociais”, afirmou. 

Apuramos também que Acilino Ribeiro e o MST juntos, realizaram enfrentamentos à grilagem de terra na região, desenvolvendo várias ações que denunciavam os grileiros os quais se beneficiavam com a especulação imobiliária e o agronegócio e que estes teriam o apoio da Revista IstoÉ em Brasília. Claudia Galvão, da direção coletiva da UNIPOP, Universidade de Políticas do Movimento Popular que presta assessoria a sem terras e sem tetos nos estados de Goiás e Tocantins afirmou que: “a história de luta e trajetória de combate de Acilino Ribeiro faz dele um homem admirado e querido pelos movimentos sociais e odiado pela direita fascista e o PIG – Partido da Imprensa Golpista; por isso esses Fake News contra ele Acilino e os líderes do MST, em especial o João Pedro Stédile, que é uma das maiores lideranças de massa desse país”. E mais a frente finalizou afirmando: “Eu adoraria ver o Acilino e o Stédile juntos comandando a Revolução no Brasil. Um, o ideólogo. O outro, o estrategista”. Conclui. 

-Tanto Acilino Ribeiro, como Fabiana Torquato e os dirigentes do MST repudiam as palavras do repórter Ary Filgueira em notas a imprensa, e conforme Acilino “denunciamos a tentativa desse jornalistazinho analfabeto e fascista, e dessa revistinha que não serve nem para papel higiênico de colocar a opinião pública contra a Reforma Agrária, e continuaremos nossa luta contra a grilagem que eles defendem”. Mais adiante Acilino declarou que: “Esta publicação irresponsável não me intimida e buscarei na justiça meus direitos e continuarei com a missão de mediar e promover o diálogo entre o Governo de Brasília e os Movimento Sociais, fortalecendo cada vez mais o Pacto Pela Paz na Terra e o combate a grilagem de terras”. Afirmou. 

Outros dirigentes de movimentos sociais denunciaram as ligações da revista com as embaixadas dos EUA e de Israel e a tentativa de criminalização do MST por estarem na luta ao lado do povo palestino e denunciarem os assassinatos de crianças por parte de Israel e a prisão de crianças brasileiras nos EUA por parte do governo Trump. Afirmando que a ofensiva da Direita é mundial. 

Matéria da ISTOÉ surtiu efeito contrário e rearticulou movimentos sociais no Brasil no apoio a Reforma Agrária: que segundo a revista tem Acilino Ribeiro como “o estrategista” e João Pedro Stédile, como “o ideólogo”. Porém, os dois como alvos de perseguições por parte da grande mídia e do capital especulativo. 

AGNOT – MSF – SINDINOTICIAS – DF\25\06\18: SC; 
Por Solange Coelho