Secretário Osnei Okumoto participou da entrega das moções de louvor.
Agência Brasília
| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde

Servidores, celetistas e voluntários que atuam no Hospital de Base receberam, nesta segunda-feira (9/9), moções de louvor pelos trabalhos desenvolvidos na unidade de saúde. Iniciativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), uma sessão solene realizada no jardim do hospital serviu como palco das homenagens, em cerimônia para celebrar os 59 anos de aniversário do Base.

“Quer sejam estatutários, celetistas ou voluntários, são pessoas que fazem um trabalho magnífico no Hospital de Base, de uma competência imensa, que trazem soluções maravilhosas e atendem com presteza à população”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, que participou da entrega das moções.

Em seu discurso, Okumoto ressaltou a importância do Hospital de Base na história de Brasília. Maior unidade da rede pública de saúde da capital federal, é reconhecido pelo atendimento de trauma e procedimentos de alta complexidade. Com 6.267 cirurgias realizadas de janeiro a julho deste ano, lidera a produtividade entre os 14 hospitais públicos do Distrito Federal.

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O secretário lembrou também de outro local que é referência em trauma no DF, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), e da importância dos servidores para implementar soluções que favoreçam o atendimento à população. Uma delas foi a atuação de uma força-tarefa para reduzir a fila de espera por cirurgias ortopédicas na unidade.

“A grande força que vocês têm é sua competência no trabalho. Tenho andado por vários locais e observei o empenho e a presteza dos profissionais envolvidos com a saúde”, frisou o secretário de Saúde.
A grande força que vocês têm é sua competência no trabalhoOsnei Okumoto, secretário de Saúde

Representando o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), estrutura em que o Hospital de Base está inserido, o diretor de Apoio Operacional da entidade, general Manoel Pafiadache, destacou que as moções de louvor representam “a enorme ação humanitária desempenhada pelos colaboradores no dia a dia, o que mostra a qualidade do trabalho deles”.

A sessão solene da CLDF foi solicitada pelo deputado distrital Jorge Vianna, que preside a Comissão de Educação, Saúde e Cultura daquela Casa.

Histórico

Inaugurada em 12 de setembro de 1960, a unidade passou a se chamar Instituto Hospital de Base (IHBDF) em janeiro de 2018, quando também recebeu autonomia para contratar profissionais, comprar insumos e gerir um orçamento de R$ 602 milhões. É o primeiro hospital público da capital a adotar tal modelo de administração.Okumoto ressaltou o “trabalho magnífico” dos parceiros do Base | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde

Em 2019 ele voltou a ser chamado de Hospital de Base, unindo-se ao Hospital Regional de Santa Maria e a todas as seis unidades de pronto atendimento (UPA) na lista de unidades atreladas ao Iges-DF.

Serviços

O Hospital de Base possui o maior serviço de oncologia do DF. São cerca de 30 médicos atuando na especialidade e 30 leitos de enfermaria só para atender usuários com o diagnóstico. São atendidos, aproximadamente, 150 casos novos de câncer no ambulatório por mês.

Conta ainda com 68 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), todos em pleno funcionamento. São 20 vagas para trauma, 20 para a unidade cirúrgica, 12 para pediatria, oito destinadas à unidade coronária e oito gerais.

A assistência é prestada por equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e técnicos de enfermagem. Neste ano o Hospital de Base reabriu 26 leitos com a reativação do sétimo andar, bem como recebeu cadeiras de roda e de banho e computadores.

Entre as metas previstas para 2019 estão a construção de uma nova subestação elétrica para receber mais equipamentos; reestruturação do Núcleo de Medicina Nuclear para instalação do Pet-CT; reestruturação dos serviços de radiologia, com a modernização do parque tecnológico; reestruturação e ampliação dos serviços de radioterapia e oncologia; reforma do Bloco de Emergência (pronto-socorro, centro cirúrgico e UTI); reestruturação da Unidade de Psiquiatria; modernização do parque tecnológico da hemodiálise; reforma e adequação da Central de Manipulação de Quimioterápicos; e implantação de plataforma de ensino à distância.

* Com informações da Agência Saúde