A pouco mais de 100 dias do início do verão, período considerado mais crítico, autoridades sanitárias preocupam-se com risco de epidemia

Otávio Augusto

O mais recente panorama das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, divulgado pelo Ministério da Saúde, coloca a capital federal e Goiás na rota da dengue. Para se ter dimensão da gravidade da situação, o estado vizinho é o segundo no ranking das unidades da Federação com maior aumento da incidência da infecção (casos por 1000 mil habitantes). O DF ocupa a 5ª posição, e já teve 43 mortes neste ano confirmadas até 31 de agosto, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (12/09/2019) pela Secretaria de Saúde.

Os goianos registraram 1.561,6 doentes a cada 100 mil pessoas; os brasilienses, 1.194,4 infecções a cada grupo. No mesmo período do ano passado os índices eram menores: 1.056,6 e 54,0, respectivamente, segundo balanço das autoridades sanitárias. A situação é alarmante, considera o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.