Raphaella Sconetto
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A paralisação dos funcionários do Metrô-DF começa a ameaçar os Jogos Olímpicos, que iniciam na próxima semana. Há 42 dias em greve, a categoria e o Governo do Distrito Federal ainda não chegaram a um consenso para agilizar as negociações.

Segundo o diretor do SindMetrô-DF, Ronaldo Amorim, a previsão é de que o serviço tenha sido normalizado até o início das olimpíadas. Caso contrário, ainda de acordo com Amorim, o metrô irá continuar funcionando apenas nos horários de pico, de segunda a sábado, das 6h às 9h, e das 17h às 20h30. “A gente tem a sensação de uma simulação de negociações por parte do GDF”, criticou o diretor. Ronaldo Amorim ainda afirmou que na última sexta-feira (22) o governo enviou um documento de negociação. No entanto, este documento já havia sido rechaçado pela categoria.

Em nota, a assessoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que vem dialogando constantemente com o SindMetrô-DF em busca de uma solução que possa encerrar a greve dos metroviários. “Se for necessário, o Metrô-DF provocará o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para determinar a operação nos dias de jogos na capital, para que a população não seja prejudicada”, garantiu.

Relembre

No dia 14 de junho, os trabalhadores da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação da categoria é a contratação do pessoal aprovado no último concurso, em 2013, além do acordo de reajuste para corrigir as perdas salariais.