Em reunião no Palácio do Buriti nesta terça (19), Rollemberg ouviu contribuições do setor produtivo. Um grupo de trabalho será criado para debater ideias conjuntas para o desenvolvimento econômico da cidade.

Em busca de um novo modelo de desenvolvimento econômico para Brasília, ogovernador Rodrigo Rollemberg e empresários de diferentes setores reuniram-se, na tarde desta terça-feira (19), no Palácio do Buriti. No debate, foram apresentados um estudo sobre o cenário
atual e medidas para aumentar a competitividade local. Para seguir com o diálogo, o governador anunciou a criação de um grupo de trabalho com representantes do Executivo e do setor produtivo.O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega e o governador Rollemberg em reunião com empresários na tarde desta terça-feira (19). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

“Vamos pensar em medidas conjuntas para permanência e expansão das empresas que já estão aqui e para que outras venham para Brasília. Estamos sempre tomando atitudes para destravar o setor produtivo”, acrescentou Rollemberg. Como exemplo, citou o aumento de projetos analisados e de servidores na Central de Aprovação de Projetos, daSecretaria de Gestão do Território e Habitação.

Entre os tópicos do estudo prévio apresentado no encontro pela Tendências Consultoria Integrada, destacaram-se as condições competitivas da capital — mão de obra altamente qualificada, mercado consumidor significativo e protagonismo da cidade no Centro-Oeste. “É preciso encontrar um novo rumo para o Distrito Federal. O ciclo de crescimento anterior baseado em expansão de crédito e gastos públicos se esgotou”, pontuou Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio-diretor da consultoria.

Nos pontos que dificultam o desenvolvimento econômico do DF, foram citados os entraves de incentivo fiscal entre as unidades da Federação e a burocracia. O estudo não representou gastos para o governo de Brasília.

O acionista majoritário da União Química (área farmacêutica), Fernando de Castro Marques, um dos empresários presentes na reunião, disse que emprega 1,2 mil pessoas na unidade da empresa no Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubitschek, em Santa Maria, e que, para o bom andamento dos negócios, é importante que o Executivo cumpra prazos. “Incentivo fiscal também é fundamental para alavancar a economia e trazer investimentos para Brasília”, opinou.

Pelo governo de Brasília, participaram os chefes da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e de Gabinete da Governadoria, Carlos Tomé; os secretários de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade; os secretários adjuntos de Fazenda, Wilson José de Paula, da Agricultura, Sebastião Márcio de Andrade, de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Luciano Menezes, e de Cultura, Nanã Catalão; a chefe de Gabinete da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, Elisângela Barros representando o secretário adjunto de Turismo, Jaime Recena; a procuradora-geral do Distrito Federal, Paola Aires Corrêa Lima; e o presidente do Banco de Brasília (BRB), Vasco Gonçalves.


EDIÇÃO: RAQUEL FLORES