A cada semana, uma equipe visita duas unidades da atenção básica e faz uma reunião com todos os servidores.
Agência Brasília

Os relatos dos profissionais nessas reuniões são fundamentais para a Sedes avaliar o trabalho que está sendo realizado pelas unidades socioassistenciais | Foto: Divulgação Sedes

Acompanhar de perto o trabalho que é feito na ponta pelas unidades socioassistenciais e ouvir as demandas dos servidores.

Com essa estratégia, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) tem conseguido oferecer o suporte necessário às unidades, que, neste período de pandemia, mantiveram o auxílio à população mais vulnerável por teleatendimento, além de planejar as medidas para garantir a segurança de servidores e usuários.

“ A ideia não é monitorar o que está sendo feito nas unidades, mas ter uma troca, um diálogo, ouvir as dificuldades, o que está dando certo, poder construir junto mesmo. Nós que trabalhamos na ponta temos muita carência de estar conversando com a gestão, de propor ideias e até entender as tomadas de decisões, no que elas foram baseadas. Quando a gestão tem esse cuidado de ir até a unidade, melhora muito a comunicação, e dá mais segurança para nós que trabalhamos na ponta. Os nossos servidores também se sentem mais acolhidos”, destacou a chefe do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Gama Sul, Flavia Mendes.

A cada semana, uma equipe de gestores da Subsecretaria de Assistência Social da Sedes visita duas unidades da atenção básica e faz uma reunião com todos os servidores. Na última segunda-feira (9), a equipe visitou os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Gama Sul e do Gama Oeste.

“Com essas visitas, nós conseguimos fazer uma avaliação desse período de atendimento remoto, saber o que é importante para aquele território da unidade nesse processo de planejamento para a retomada dos atendimentos presenciais”, destaca a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas.

Relatos

Os servidores tiveram que se reinventar nessa pandemia para manter a qualidade dos atendimentos à população em risco social do DF. Com as unidades socioassistenciais em tele atendimento desde março para evitar aglomeração em razão da pandemia da Covid-19, os profissionais passaram a manter contato com os usuários por telefone ou pelo Whatsapp, por exemplo.

Segundo Nathalia Eliza de Freitas, os relatos dos profissionais nessas reuniões são fundamentais para a Sedes avaliar o trabalho que está sendo realizado pelas unidades socioassistenciais.

“Nós ouvimos relatos importantes. No Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, eles atendem o indivíduo, a criança, o idoso, o adolescente em situação de vulnerabilidade. Lá na unidade do Gama Sul, por exemplo, com esse momento do atendimento remoto, eles passaram a conhecer toda a família dos usuários. Como não estava tendo atividade coletiva no Centro, a oferta do atendimento passou a ser para a família, assim os profissionais passaram a entender também a dinâmica daquela família, o que foi muito positivo”.

Chefe do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Gama Sul, Flavia Mendes confirma os bons resultados nessa mudança de estratégia.

“O atendimento ficou até mais completo. Agora, nós conversamos com toda a família. A nossa unidade escolheu o atendimento remoto familiar. Temos feito proposta de atividade para eles fazerem em grupo, com a família, não só para o usuário que está vinculado ao nosso serviço”, conta.

O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Gama Sul atende crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade e idosos. Para a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, outro ponto positivo das visitas semanais é aproximar os gestores da Sedes dos profissionais que trabalham na ponta.

“As visitas às unidades são uma prática constante da Coordenação e das Diretorias. Toda segunda pela manhã estamos em alguma unidade. Esse contato é importante para que possamos alinhar as informações, conhecer o contexto de cada unidade e pensar juntos em soluções para o aperfeiçoamento técnico dos serviços”.

As visitas começaram em junho nos 27 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e 17 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

Além da coordenadora de Proteção Social Básica, participaram da visita nesta segunda-feira o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Clayton Andreoni, a assessora da Coordenação de Proteção Social Básica, Alessandra Pontes, com o apoio técnico de uma técnica administrativa.

* Com informações da Sedes