Polícia pede que usuários evitem ingerir bebida alcoólica no local. Também estão entre recomendações não nadar sozinho, não deixar crianças entrarem na água sem um responsável, não mergulhar após se alimentar e não nadar próximo à entrada e saída de embarcações nos clubes.

Por G1 DF

Atleta de wakeskate aproveita o Lago Paranoá, em Brasília, para treinar manobras (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

O calor e a seca que atingem o Distrito Federal elevaram em 20% o número de banhistas que procuram o Lago Paranoá aos fins de semana. Os dados são da Polícia Militar, que viu as “visitas” passarem de mil para 1,2 mil. Entre os locais mais frequentados estão a margem da Ponte JK, o Pontão do Lago Sul, o Parque Ecológico Dom Bosco e a Praia Norte.

A Companhia de Policiamento Lacustre, unidade do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, afirma ser necessário usar o local com cautela e segurança.

“O número de banhistas nos dias quentes aumenta bastante. O Lago Paranoá está cada vez mais explorado. Há vários pontos utilizados pelos banhistas e a frota de embarcações é cada vez maior. Para orientar todos os usuários, utilizamos o policiamento embarcado e o motorizado”, explicou o major André Caldas.

Atleta de wakeskate aproveita o Lago Paranoá para treinar manobras (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

Entre as preocupações da polícia está as consequências do consumo de bebida alcoólica durante as atividades no lago.

“Orientamos tanto os banhistas como os pilotos de embarcações a não ingerirem bebida alcoólica. Aliás, essa é uma infração que está prevista na lei de segurança do tráfego aquaviário.”

Outras recomendações para quem frequenta o lago são evitar nadar sozinho, não deixar crianças entrarem na água sem a presença de um responsável, não mergulhar após se alimentar, não nadar próximo à entrada e saída de embarcações nos clubes e respeitar a sinalização. As embarcações menores também precisam ser respeitadas pelas maiores.

Atleta paralímpica de canoagem Andréa Pontes durante treino no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

“Isso vale para quem utiliza o local para lazer e esporte. Hoje, temos muitos praticantes de kite surt, stand-up, caiaque e natação. Para os nadadores, recomendamos o uso de touca colorida ou colete para facilitar a localização”, completou o major.

Dados da Subsecretaria de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF), indicam 19 mortes por afogamento no Distrito Federal nos primeiros cinco meses deste ano. Oito delas foram no Lago Paranoá. No mesmo período do ano passado, 15 pessoas perderam a vida, sendo cinco casos no Lago.