Foto: Divulgação

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) negaram hoje (18) mudanças no sistema de racionamento de água efetivado no Distrito Federal (DF). As informações, que circulavam nas redes sociais sendo atribuídas à Caesb, diziam que a capital passaria a ter dois dias consecutivos sem abastecimento.

Em nota, a Adasa garantiu que não há qualquer decisão do GDF sobre a adoção de um segundo dia de racionamento em breve. “O Governo, a Caesb e a Adasa continuam monitorando o nível dos reservatórios e adotando medidas para ampliar a oferta de água, como a inauguração da estação de captação emergencial do Paranoá e a do Bananal, que ocorrerá no final do mês”, informou.

Racionamento

O racionamento no DF começou em meados de janeiro deste ano. Desde então, a entrega da água tem sido feita com um dia sem abastecimento (a partir das 8h), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três dias de situação normalizada. Apenas os hospitais públicos e a Esplanada dos Ministérios não entram no rodízio.

Desde o início do plano, a agência estabeleceu uma curva de companhamento da água, com metas mensais para o volume dos reservatórios. Caso as metas não sejam atingidas – o que ainda não ocorreu – é que poderão ser adotadas medidas de racionamento mais rigorosas, disse a Adasa.

O plano atual é resultado da limitação na captação de água dos sistemas e Santa Maria e Descoberto. Apesar das restrições, a situação segue crítica. No início deste mês, a Adasa anunciou que os reservatórios atingiram os menores níveis já registrados: 27,8% e 14,3%, respectivamente.

A fim de amenizar o quadro, a agência intensificou a fiscalização dos irrigantes da bacia do Descoberto e ampliou o monitoramento, passando a medir o volume de vazão dos seus afluentes do Descoberto três vezes por semana. Antes, a verificação era semanal.