Duas pessoas são presas em Goiás em operação contra a falsificação e venda de diplomas de medicina.
Segundo a Polícia Federal, organização criminosa possui sede em Goiás e cobrava entre R$ 100 mil e R$ 150 mil por cada documento.
Por Paula Resende, G1 GO
Polícia Federal faz operação contra falsificação de diplomas (Foto: Murillo Velasco/ G1)
Duas pessoas foram presas, nesta quinta-feira (20), durante uma operação da Polícia Federal contra a falsificação e venda de diplomas de medicina. Segundo os investigadores, a organização criminosa possui sede em Goiás e cobrava entre R$ 100 mil e R$ 150 mil por cada documento.
Chamada de Diploma Fácil, a operação também cumpriu três mandados de busca e apreensão em Goiânia e Acreúna, cidade localizada no sudoeste goiano. A ação foi desenvolvida pela superintendência de Goiás em parceria com a de Sergipe.
A investigação começou em abril de 2016. De acordo com a PF, o grupo vendia os diplomas falsos em nome de instituições de ensino da região Sul do país com a promessa de que seriam extraídos das próprias universidades. Estudantes de medicina que se formavam no exterior eram o foco da organização.
Os policiais também constataram que, além da venda de diplomas, os suspeitos acompanhavam os clientes quando requeriam o registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A corporação identificou que duas pessoas conseguiram os documentos, que já foram anulados. Houve outras seis tentativas de registro nos CRMs da Bahia, Goiás e de Sergipe.
Segundo a PF, os integrantes do grupo devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade de documento e uso de documento falso. Caso sejam condenados, eles podem pegar até 13 anos de prisão.
Ainda segundo a polícia, as pessoas que se formaram em medicina no exterior e contrataram serviços do grupo também são investigadas por uso de documento falso. Elas podem ser condenadas a até 5 anos de prisão.
Mais informações devem ser repassadas durante uma entrevista coletiva marcada para a tarde desta quinta-feira.
0 Comentários