Ao todo, 2.405 estudantes do Distrito Federal ainda utilizam locais provisórios para estudar. Segundo a Secretaria de Educação, quatro unidades da rede pública estão temporariamente funcionando em outros locais. Ceilândia, Samambaia, Estrutural e Riacho Fundo são as cidades afetadas pela falta de estrutura para os alunos.

Em Samambaia, os estudantes da Escola Classe Guariroba estão alocados no Espaço II da Administração Regional de Samambaia. A Escola atende seis turmas no período matutino e cinco no vespertino, totalizando 228 alunos. A conclusão das obras realizadas na unidade escolar está prevista para o final deste ano.

Já em Ceilândia, não há previsão de quando os estudantes vão pode utilizar o espaço definitivo. O projeto para a obra de reforma do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 ainda está em fase de elaboração. No início do ano letivo, os alunos foram encaminhados para o Centro de Ensino Fundamental 29, em Ceilândia. Desde o fechamento da unidade escolar, os estudantes são assistidos por transporte escolar. No total, são 10 ônibus que transportam cerca de 800 alunos do CEM 10 até o CEF 29, diariamente, nos turnos matutino e vespertino.

A EC 1 da Estrutural passou a funcionar no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), no Trecho 2, próximo à Estrutural, pois a sede passa por obras para acabar com o vazamento de gás metano. A unidade escolar atende 730 alunos. A antiga instalação está interditada e a canalização de gás que provocava o odor está sendo refeita. A escola deve ficar pronta para funcionamento em 2017.

No Riacho Fundo, a EC 1 atende 647 alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano. Enquanto as obras estão em andamento, os estudantes estão sendo atendidos em duas unidades distintas: EC 2 Riacho Fundo (1º e 2º anos) e Caic Núcleo Bandeirante (3º, 4º e 5º anos). A Secretaria de Educação não deu prazo para quando as obras serão concluídas.
Alô Brasilia

FOTO: TIAGO OLIVEIRA/SEDF