Será porque um dia a deputada Luzia de Paula, sensibilizada pelas dificuldades que a chamada pequena mídia ou mídia alternativa (Jornais e revistas comunitárias e blogs) enfrentava para sobreviver, se engajou na luta dos empresários da comunicação comunitária e conseguiu aprovar uma emenda a Lei Orgânica do Distrito Federal (ELO 74), “tirando” dinheiro dos grandes jornais e grandes redes?

A ELO 74, que “mexeu” no bolso dos grandes veículos, direciona no mínimo 10% da verba de publicidade oficial do Governo de Brasília, empresas públicas do DF e da Câmara Legislativa do Distrito Federal para os veículos da mídia comunitária.

ELO que só foi possível por que a deputada distrital propôs e lutou pela sua aprovação em todas as comissões e nos dois turnos regimentais da CLDF.

Sobre o caso das emendas denunciadas por uma emissora de TV, até o momento não consta nenhuma manifestação do Ministério Público, Tribunal de Contas ou qualquer outro órgão de fiscalização. Não consta nenhuma denúncia oficial sobre o caso, que por enquanto é apenas especulação e truculência da rede.

A iniciativa do governo de Brasília em auditar os processos denunciados partiu de uma solicitação da deputada distrital Luzia de Paula, que no dia posterior a veiculação da matéria encaminhou oficio para a Administração de Ceilândia solicitando esclarecimentos sobre um suposto superfaturamento.
Destaque-se, que existem fornecedores de serviços a governos (federal ou estadual) que tem duas tabelas de preços, uma mais barata para varejo e outra mais cara para órgãos públicos.

É impossível e não vão fazer. Mas seria interessante que algumas grandes redes de comunicação (tv, rádio e jornais) disponibilizassem os seus pedidos de inserção de anúncios publicitários, tanto do governo quanto do varejo, para se fazer uma comparação dos preços cobrados por eles.